Lewis Carroll (1832-1898) escreveu, conforme sabemos, dois livros cuja personagem de Alice é o centro das atenções. Além de Alice no país das maravilhas, publicado três anos depois da origem do conto, em 1865, foi publicado também, em 1871, Através do espelho e o que Alice encontrou lá. A obra tem admiradores e estudiosos ao longo do mundo inteiro que debatem símbolos, linguagem, filosofia, psicanálise etc. a partir da narrativa de Carroll. Quem também se aventura pelo mundo de Alice são os artistas plásticos. Desde os desenhos feitos pelo próprio autor para a edição preparada como presente de Natal a Alice Liddell, até experimentações contemporâneas em fotografia, o imaginário de Carroll tem se perpetuado.

Por ocasião da data de 150 anos do clássico e dessa euforia das artes em torno do clássico, o blog Letras in.verso e re.verso na sessão a arte de ilustrar preparou um conjunto de postagens com os principais ilustradores de Alice. Evidente que o número é infindo quase e não teríamos a chance de, por mais que quiséssemos abarcar a todos; por isso, demos atenção às experiências mais inovadoras que introduziram novas forças de sentido ao texto de Carroll.